Frio
Enquanto ele arrumava sua casa, limpava seus pertences ouvindo “Jeane” The Smiths, tentava não pensar em nada, apenas fazer seus trabalhos de casa, limpar, arrumar e por fim deitar-se no sofá e esperar o fim de semana terminar o quanto antes.
Ela do outro lado da cidade, penteava seus cabelos preparando-se para sair, logo pela manhã de um sábado já estava cansada, sabia que seu fim de semana seria corrido e cheio de coisas a fazer, olhou no reflexo no espelho e de súbito lembrou-se dele. E como não lembrar, mesmo não estando presente em seus dias a tempos era presente naquele cômodo como se tivesse vivido ali com ela por anos, No radio, “Back to the old house” já começava seu segundo verso quando ela pegou o telefone.
Ele arrumava seus dvds na prateleira quando o telefone tocou no quarto, o pano no ombro e o dvd “500 dias com ela” nas mãos .
- Alô.
-Oi. ... tudo bem?
- ... Oi... sim e você?
- To bem... e sua família?
- Estão melhor, na medida do possível melhor, e a sua?
- Bem.
-Que bom.
-... Acho que não devia ter ligado né?
- Esta arrependida de ter feito isso?
- Não... mas parece que não te fiz bem.
-Por que diz isso?
-Sua voz... as “vaciladas” que esta tendo na voz.
-... Entendo... eu sou assim você sabe... não consigo esconder nada.
-... Eu sei... só não queria te fazer mal.
-Você não fez... só não estava preparado.
-Preparado?
-Sim... Receber seu telefonema, ouvir sua voz... em fim... você sabe.
- É que senti saudades suas, as vezes penso em você pela manhã quando vou ao trabalho, as vezes você ainda me faz companhia.
-É bom saber disso, afinal... você sabe que também sinto sua falta.
-... Mas e a vida como anda? Casou?
-Não... tive um ou outro romance mas não me envolvi o suficiente para pedir em casamento, e você?
-Não quero falar disso.
-E por que perguntou?
-... Não sei...
-...
-A gente se dava bem né? Era bom... um amor bom... um conto de fadas.
-Não, era bem diferente.
-Como assim?
-Contos de fadas tem finais felizes.
-Sim ...
- E Amor de verdade não tem fim...
O tempo passou, e um silencio existiu na linha por algum tempo, por fim, ela terminou de se arrumar e ele de arrumar sua casa... e o fim de semana passou lentamente.
Ela do outro lado da cidade, penteava seus cabelos preparando-se para sair, logo pela manhã de um sábado já estava cansada, sabia que seu fim de semana seria corrido e cheio de coisas a fazer, olhou no reflexo no espelho e de súbito lembrou-se dele. E como não lembrar, mesmo não estando presente em seus dias a tempos era presente naquele cômodo como se tivesse vivido ali com ela por anos, No radio, “Back to the old house” já começava seu segundo verso quando ela pegou o telefone.
Ele arrumava seus dvds na prateleira quando o telefone tocou no quarto, o pano no ombro e o dvd “500 dias com ela” nas mãos .
- Alô.
-Oi. ... tudo bem?
- ... Oi... sim e você?
- To bem... e sua família?
- Estão melhor, na medida do possível melhor, e a sua?
- Bem.
-Que bom.
-... Acho que não devia ter ligado né?
- Esta arrependida de ter feito isso?
- Não... mas parece que não te fiz bem.
-Por que diz isso?
-Sua voz... as “vaciladas” que esta tendo na voz.
-... Entendo... eu sou assim você sabe... não consigo esconder nada.
-... Eu sei... só não queria te fazer mal.
-Você não fez... só não estava preparado.
-Preparado?
-Sim... Receber seu telefonema, ouvir sua voz... em fim... você sabe.
- É que senti saudades suas, as vezes penso em você pela manhã quando vou ao trabalho, as vezes você ainda me faz companhia.
-É bom saber disso, afinal... você sabe que também sinto sua falta.
-... Mas e a vida como anda? Casou?
-Não... tive um ou outro romance mas não me envolvi o suficiente para pedir em casamento, e você?
-Não quero falar disso.
-E por que perguntou?
-... Não sei...
-...
-A gente se dava bem né? Era bom... um amor bom... um conto de fadas.
-Não, era bem diferente.
-Como assim?
-Contos de fadas tem finais felizes.
-Sim ...
- E Amor de verdade não tem fim...
O tempo passou, e um silencio existiu na linha por algum tempo, por fim, ela terminou de se arrumar e ele de arrumar sua casa... e o fim de semana passou lentamente.
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