Borboleta
O jovem menino chega correndo, passa pela mãe, a passos avançados, os olhos maternos que sabem ler em linhas limpas, traduzem as passadas largas e pesadas como amarguras de adolescência, novo porem aos olhos da mãe foi o fato do jovem entra correndo trancar-se em seu quarto por alta a musica de sempre.
Duas batidas a porta, e ao abri um rosto pode ser visto, a mãe olha, ternura pura em seus olhos e vê deitado na cama de costas a porta o jovem, a mochila largada no chão, os sapatos quase que por sobre um do outro, o aparelho no volume alto, e os pés bambos do jovem sacudindo ao som do violão.
- O que aconteceu meu filho?
- Nada
-Nada é bem grave, já que te deixou assim. – Disse a mãe sentando-se ao lado dele na cama.
- Eu tenho pensado, existe mesmo um deus? Se existe onde ele esta? E por que permite que quem pouco cuida do que conquistou seja feliz enquanto quem se dispõem a cuidar é por vezes presenteado com lágrimas... as dele mesmo.
- Não tenho como te responder isso. Talvez ninguém tenha... essa talvez seja uma conversa sua com ele... – Dito isso a senhora deu um beijo suave na testa do adolescente e acrescentou – Mas com ele, meu filho, não existe um contrato feito, de que se agir de tal forma será feliz.
A porta se fecha as costas e o jovem se senta a cadeira, a mesa a frente e um pequeno lápis e inúmeras folhas de papel, ele vestindo-se de advogado escreve linha a linha um contrato, um acordo cordeal entre ele e deus...
“ Não importa se vai demorar um ou dois mundos, serei eu sempre esse que te fale, que sempre busca como foi dito meu velho avô ( viver as linhas certas de um mundo errado) que sempre busca dizer a verdade, e seguir os mandamentos mais validos, amar ao próximo como a ti mesmo, e ser verdadeiro a cada segundo, assumir as falhas, erros e culpas não se envergonar de seus erros, mas aprender com eles.
Mas em troca, na verdade não em troca mas se for justo e merecedor peço que se cumprir minhas tarefas de homem eu seja premiado com a companhia de uma jovem assim como eu, feliz e que saiba o valor de um amor, que reconheça as minhas virtudes e eu reconheça nela as virtudes dela, que seja bela não somente aos olhos do mundo, mas principalmente aos meus olhos, e que os seus seja para mim a verdadeira janela.
Que a gente se entenda sem dizer muito, e que ao nos encontrarmos o nosso mundo seja abalado e percebamos que era destino nos encontrarmos... e que assim seja, se eu for merecedor.”
O jovem em um canto da folha assina seu nome, e no outro lado um desenho, uma jovem, com uma flor na mão uma orquídea, ela sentada em uma pedra de baixo de uma arvore olhando por sobre os ombros, com olhos fortes e um sorriso largo e belo...
Dobrado o contrato, fechado em envelope e selado o jovem diz ao vento
- Se eu sei que sou assim e que vou sem duvida cometer erros em minha vida, mas como espero ter aprendido... assumir as conseqüências e agir sempre com respeito, espero encontrar essa pessoa, por que eu sou homem, humano, e hoje fiz um contrato com deus...
A carta foi posta em um baú, e na janela uma borboleta de asas azuis pousa suavemente....
Duas batidas a porta, e ao abri um rosto pode ser visto, a mãe olha, ternura pura em seus olhos e vê deitado na cama de costas a porta o jovem, a mochila largada no chão, os sapatos quase que por sobre um do outro, o aparelho no volume alto, e os pés bambos do jovem sacudindo ao som do violão.
- O que aconteceu meu filho?
- Nada
-Nada é bem grave, já que te deixou assim. – Disse a mãe sentando-se ao lado dele na cama.
- Eu tenho pensado, existe mesmo um deus? Se existe onde ele esta? E por que permite que quem pouco cuida do que conquistou seja feliz enquanto quem se dispõem a cuidar é por vezes presenteado com lágrimas... as dele mesmo.
- Não tenho como te responder isso. Talvez ninguém tenha... essa talvez seja uma conversa sua com ele... – Dito isso a senhora deu um beijo suave na testa do adolescente e acrescentou – Mas com ele, meu filho, não existe um contrato feito, de que se agir de tal forma será feliz.
A porta se fecha as costas e o jovem se senta a cadeira, a mesa a frente e um pequeno lápis e inúmeras folhas de papel, ele vestindo-se de advogado escreve linha a linha um contrato, um acordo cordeal entre ele e deus...
“ Não importa se vai demorar um ou dois mundos, serei eu sempre esse que te fale, que sempre busca como foi dito meu velho avô ( viver as linhas certas de um mundo errado) que sempre busca dizer a verdade, e seguir os mandamentos mais validos, amar ao próximo como a ti mesmo, e ser verdadeiro a cada segundo, assumir as falhas, erros e culpas não se envergonar de seus erros, mas aprender com eles.
Mas em troca, na verdade não em troca mas se for justo e merecedor peço que se cumprir minhas tarefas de homem eu seja premiado com a companhia de uma jovem assim como eu, feliz e que saiba o valor de um amor, que reconheça as minhas virtudes e eu reconheça nela as virtudes dela, que seja bela não somente aos olhos do mundo, mas principalmente aos meus olhos, e que os seus seja para mim a verdadeira janela.
Que a gente se entenda sem dizer muito, e que ao nos encontrarmos o nosso mundo seja abalado e percebamos que era destino nos encontrarmos... e que assim seja, se eu for merecedor.”
O jovem em um canto da folha assina seu nome, e no outro lado um desenho, uma jovem, com uma flor na mão uma orquídea, ela sentada em uma pedra de baixo de uma arvore olhando por sobre os ombros, com olhos fortes e um sorriso largo e belo...
Dobrado o contrato, fechado em envelope e selado o jovem diz ao vento
- Se eu sei que sou assim e que vou sem duvida cometer erros em minha vida, mas como espero ter aprendido... assumir as conseqüências e agir sempre com respeito, espero encontrar essa pessoa, por que eu sou homem, humano, e hoje fiz um contrato com deus...
A carta foi posta em um baú, e na janela uma borboleta de asas azuis pousa suavemente....
Comentários
Visitante cativa já, rs.Beijo