metro
O jovem apoiado nos braços se segura ao bastão de ferro do metro, as estações passavam rápidas e ele pouco se importava com isso, não tinha pressa alguma em chegar em casa, queria apenas um lugar para apoiar a cabeça e deixar os pensamentos vagarem, diferentes dos trens, sem trilhos, apenas deixar os pensamentos seguirem seus caminhos escolhidos.
Ele sempre se cobrava muito, sempre pensava que devia fazer o melhor possível, ser o mais verdadeiro, honesto e entregue ao que sente, mas hoje ele não estava muito assim, o cansaço de seu corpo o balançar do trem e seus pensamentos faziam ele pensar que era melhor dar valor a quem reconhece o valor que ele da ao mesmo, e não ficar ali apostando e se jogando em coisas que parecem mais paredes e portas fechadas... e era isso que ele sentia... uma porta tinha se fechado...
Finalmente um casal de jovens se levantou e ele pode sentar-se a janela a seu lado não mostrava nada alem dos tuneis escuros do metro, mas ele mesmo não pensava em nada muito claro... lembrava-se dos dias que passou junto a uma pessoa, da hora que conversou com uma criança no parque, ou dos pássaros que pousaram a sua frente em uma tarde quente de sábado. E pensava que muito esforço as vezes não é reconhecido, as vezes os menores são mais percebidos como ele mesmo tinha pensado certa vez.
“Quando a gente faz uma coisa diferente ela é única, quando a gente faz sempre algo diferente ela passa a ser comum, e o comum perde a graça, da mesma forma mostrar carinho uma vez é diferente, mostrar sempre que se sente é demasiado e perde a importância, perde o valor... talvez por isso eu diga tão pouco (eu te amo), e se digo muitas vezes a ela é por que é verdade e eu não agüento segurar, mas perde a importância para ela?”
Ele se sentia perdido, sem saber onde ia ou que devia fazer, mas a voz no alto-falante o lembrou, era ali que ele devia descer, ele deveria voltar a casa sentar-se no sofá, ligar a tv e se hipnotizar pelo brilho azul bruxurelante da tela... e quem sabe não pensar em mais nada...
Nem mesmo nela...
Nem mesmo na sua pequena cereja...
Ele sempre se cobrava muito, sempre pensava que devia fazer o melhor possível, ser o mais verdadeiro, honesto e entregue ao que sente, mas hoje ele não estava muito assim, o cansaço de seu corpo o balançar do trem e seus pensamentos faziam ele pensar que era melhor dar valor a quem reconhece o valor que ele da ao mesmo, e não ficar ali apostando e se jogando em coisas que parecem mais paredes e portas fechadas... e era isso que ele sentia... uma porta tinha se fechado...
Finalmente um casal de jovens se levantou e ele pode sentar-se a janela a seu lado não mostrava nada alem dos tuneis escuros do metro, mas ele mesmo não pensava em nada muito claro... lembrava-se dos dias que passou junto a uma pessoa, da hora que conversou com uma criança no parque, ou dos pássaros que pousaram a sua frente em uma tarde quente de sábado. E pensava que muito esforço as vezes não é reconhecido, as vezes os menores são mais percebidos como ele mesmo tinha pensado certa vez.
“Quando a gente faz uma coisa diferente ela é única, quando a gente faz sempre algo diferente ela passa a ser comum, e o comum perde a graça, da mesma forma mostrar carinho uma vez é diferente, mostrar sempre que se sente é demasiado e perde a importância, perde o valor... talvez por isso eu diga tão pouco (eu te amo), e se digo muitas vezes a ela é por que é verdade e eu não agüento segurar, mas perde a importância para ela?”
Ele se sentia perdido, sem saber onde ia ou que devia fazer, mas a voz no alto-falante o lembrou, era ali que ele devia descer, ele deveria voltar a casa sentar-se no sofá, ligar a tv e se hipnotizar pelo brilho azul bruxurelante da tela... e quem sabe não pensar em mais nada...
Nem mesmo nela...
Nem mesmo na sua pequena cereja...
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