pertinente
Ele caminhava lentamente pelas ruas, o vento frio cortava sua pele, e uma ou outra vez esfregava o nariz que já vermelho parecia maior do que é na verdade, Nos ouvidos o fone tocando Bem Harper e na cabeça as imagens de um passado inexistente.
As mãos no bolso e os passos lentos e frios eram a expressão perfeita do fim de tarde, o sol se punha, o céu de outono pintado levemente de lilás e roxo, e ele caminhava pensando... nesse passado inexistente que teimava em surgir sempre ...
A sua frente um casal de mãos dadas ignorava o frio, talvez por seus peitos estarem tão aquecidos, ou talvez por que apenas esteja na dinâmica térmica do romance, um roubando calor do outro... ele não pode deixar de pensar “um abraço em um dia frio é sempre melhor que o mesmo abraço em um dia qualquer “
Sorria por dentro com os pensamentos que tinha, e chegou a suspirar aliviado quando por 5 minutos não tinha as memórias impedidas de acontecer em sua mente... nesse momento, se o clima fosse mais frio, certamente teria pequenos veios de gelo em seu rosto...
O telefone celular no bolso era como um convite a ligação, mas de que adiantaria? Ela nem se quer o atende... ela nem se quer deve pensar nele...
uma parada programadamente ocasional em um bar, um café e ao sair... o telefone toca.. não ... não era ela... um amigo qualquer, uma propaganda da operadora... o que importa? Aos olhos alheios ao a seu vazio ele parecia alguém bem ocupado...
Por fim, o sofá frio, o banho quente, a coberta e na estante..... ela sorrindo, quase ou mais misteriosa que a Mona lisa...
O telefone na mesa. O celular no colo... em fim.. seria pertinente ligar?
- Não... nunca é... nunca é pertinente dizer que se gosta de alguém que não pode gostar de você...
Acabou a noite assim, compartilhando com ele mesmo o fim de um pacote de biscoitos vendo um filme dublado em um canal qualquer.
Mas as memórias que nunca aconteceram sempre o fazia olhar para o telefone e pensar nela... mesmo que fosse apenas um pensamento que nunca aconteceria ou aconteceu...
As mãos no bolso e os passos lentos e frios eram a expressão perfeita do fim de tarde, o sol se punha, o céu de outono pintado levemente de lilás e roxo, e ele caminhava pensando... nesse passado inexistente que teimava em surgir sempre ...
A sua frente um casal de mãos dadas ignorava o frio, talvez por seus peitos estarem tão aquecidos, ou talvez por que apenas esteja na dinâmica térmica do romance, um roubando calor do outro... ele não pode deixar de pensar “um abraço em um dia frio é sempre melhor que o mesmo abraço em um dia qualquer “
Sorria por dentro com os pensamentos que tinha, e chegou a suspirar aliviado quando por 5 minutos não tinha as memórias impedidas de acontecer em sua mente... nesse momento, se o clima fosse mais frio, certamente teria pequenos veios de gelo em seu rosto...
O telefone celular no bolso era como um convite a ligação, mas de que adiantaria? Ela nem se quer o atende... ela nem se quer deve pensar nele...
uma parada programadamente ocasional em um bar, um café e ao sair... o telefone toca.. não ... não era ela... um amigo qualquer, uma propaganda da operadora... o que importa? Aos olhos alheios ao a seu vazio ele parecia alguém bem ocupado...
Por fim, o sofá frio, o banho quente, a coberta e na estante..... ela sorrindo, quase ou mais misteriosa que a Mona lisa...
O telefone na mesa. O celular no colo... em fim.. seria pertinente ligar?
- Não... nunca é... nunca é pertinente dizer que se gosta de alguém que não pode gostar de você...
Acabou a noite assim, compartilhando com ele mesmo o fim de um pacote de biscoitos vendo um filme dublado em um canal qualquer.
Mas as memórias que nunca aconteceram sempre o fazia olhar para o telefone e pensar nela... mesmo que fosse apenas um pensamento que nunca aconteceria ou aconteceu...
Comentários
Novamente obrigado pela vista ao baú e por seu bilhetinho agradável.
volte sempre.