Até a manhã
Ele abriu os olhos e pode ver ela deitada a seu lado, as mãos apoiando o rosto no travesseiro os cabelos mostrando a nuca, a luz quente que o abajur lançava levemente iluminava sua pele lisa e lustrosa, as pequenas pintas em seu ombro, e os fios finos e cacheados em sua nuca, ele sorriu e acertou-se a seu lado para poder ver melhor seus contornos.
Os pequenos pelos em seu braços, os delgados, as unhas de louça brilhando a luz fraca do abajur, ele suspira pesadamente e teme estender a mão, e como muitas vezes acordar antes dos dedos tocarem a pele que o chamava, ela se mexe puxando um pouco o edredom deixando uma parte de suas costas nuas a mostra.
Os nós da coluna, acertadamente alinhados, ele os persegue até as covinhas de suas costas, então em um ato louco e impensado, beija o ombro e depois a nuca.
- Pensei que nunca fosse fazer isso – disse ela guardando um sorriso vitorioso no rosto
- Eu pensei umas tantas vezes... mas não sabia se era sonho ou realidade.
- E o que acha que é? - Disse virando-se para o olhar nos olhos.
- Se for sonho... não quero acordar e se for realidade... e a mais perfeita de todas.
- ... Você não dormiu?
- Um pouco.
- E ficou me olhando tanto tempo por que?
- Estava me lembrando do meu tempo de escola.
- Como?
- Eu estava decorando contornos, montanhas, vales. – disse ele tocando com a ponta dos dedos a pele suave do corpo dela.
- Bobo... assim você me deixa arrepiada.
Ele aproxima o rosto do rosto dela e tocando com o lado do rosto o rosto dela disse calmamente em seu ouvido.
-É um convite?
- Um desafio eu acho - Disse ela afundando os dedos nos cabelos negros dele. – Você nuca me disse se era bom em geografia!? – completou sorrindo e olhando nos olhos.
- Eu sou esforçado...
Os dois se entregam as caricias e beijos, e logo ela deita sua cabeça no peito nu de seu companheiro passando lentamente a mão e ouvindo a batida de um coração que vai desacelerando.
- Eu sempre gostei de ouvir seu coração... mesmo assim agitado... ele me acalma.
- E eu adoro te ter ai, seu lugar é esse sabia?
- Eu gosto dele... gosto muito.
- Sabe... você já é dona de meu coração, você tem o melhor lugar dele, a cobertura de vista para o mar... você bem que podia tomar conta de todo resto né?
- como assim?
- Vem morar comigo... vem ser dona disso aqui..de tudo isso, Casa comigo?
- Você não ta falando serio esta?
- Eu nunca falei tão serio na minha vida... você é a mulher que eu sempre quero ter a meu lado, acordar e esquecer o que ia fazer por prender meus olhos em você... é quem eu quero sempre ver se arrumar a deitar do meu lado, eu te amo... e nunca amei ninguém assim... casa comigo?
A resposta demorou a chegar, mas foi tão forte como o sol que entrou pela janela.
Os pequenos pelos em seu braços, os delgados, as unhas de louça brilhando a luz fraca do abajur, ele suspira pesadamente e teme estender a mão, e como muitas vezes acordar antes dos dedos tocarem a pele que o chamava, ela se mexe puxando um pouco o edredom deixando uma parte de suas costas nuas a mostra.
Os nós da coluna, acertadamente alinhados, ele os persegue até as covinhas de suas costas, então em um ato louco e impensado, beija o ombro e depois a nuca.
- Pensei que nunca fosse fazer isso – disse ela guardando um sorriso vitorioso no rosto
- Eu pensei umas tantas vezes... mas não sabia se era sonho ou realidade.
- E o que acha que é? - Disse virando-se para o olhar nos olhos.
- Se for sonho... não quero acordar e se for realidade... e a mais perfeita de todas.
- ... Você não dormiu?
- Um pouco.
- E ficou me olhando tanto tempo por que?
- Estava me lembrando do meu tempo de escola.
- Como?
- Eu estava decorando contornos, montanhas, vales. – disse ele tocando com a ponta dos dedos a pele suave do corpo dela.
- Bobo... assim você me deixa arrepiada.
Ele aproxima o rosto do rosto dela e tocando com o lado do rosto o rosto dela disse calmamente em seu ouvido.
-É um convite?
- Um desafio eu acho - Disse ela afundando os dedos nos cabelos negros dele. – Você nuca me disse se era bom em geografia!? – completou sorrindo e olhando nos olhos.
- Eu sou esforçado...
Os dois se entregam as caricias e beijos, e logo ela deita sua cabeça no peito nu de seu companheiro passando lentamente a mão e ouvindo a batida de um coração que vai desacelerando.
- Eu sempre gostei de ouvir seu coração... mesmo assim agitado... ele me acalma.
- E eu adoro te ter ai, seu lugar é esse sabia?
- Eu gosto dele... gosto muito.
- Sabe... você já é dona de meu coração, você tem o melhor lugar dele, a cobertura de vista para o mar... você bem que podia tomar conta de todo resto né?
- como assim?
- Vem morar comigo... vem ser dona disso aqui..de tudo isso, Casa comigo?
- Você não ta falando serio esta?
- Eu nunca falei tão serio na minha vida... você é a mulher que eu sempre quero ter a meu lado, acordar e esquecer o que ia fazer por prender meus olhos em você... é quem eu quero sempre ver se arrumar a deitar do meu lado, eu te amo... e nunca amei ninguém assim... casa comigo?
A resposta demorou a chegar, mas foi tão forte como o sol que entrou pela janela.
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