SAUDADES
Saudade é um dos sentimentos mais inquietantes do ser humano e afinal de contas, todo ser racional ou dito racional já sentiu saudades alguma vez na vida, Muitos escritores passaram tempos de sua vida a frente de um pedaço de papel, uma maquina ou uma tela tentando por fim trazer a estas uma imagem do que é saudade, o que é isso que assola o peito de alguém.
Mas ninguém teve a sorte que tive, de esbarrar em um filho de amigo, tão maduro em seus 6 anos que por sorte, ou azar me disse ao me ouvir dizer a seu pai que trazia em meu peito uma saudade sem tamanho. Não é fato torto nem conto de escritor, se fosse a volta de uma fogueira ou sentados em um barco pescando seria um conto bem escrito com tudo que se deve, mas bem foi na tarde de uma quinta feira. Eu já tinha ido a minhas obrigações semanais e mentais, e de fato estava mais aborrecido que aliviado.
Meu telefone tocou, atendi meio as pressa afinal não é comum meu telefone tocar, era um amigo meu, que assim como eu, de férias me convidou a sentar em sua casa, e papear, como não tinha nada pra fazer, e voltar pra Casa não era algo que gostaria de fazer no dia, fui. E claro o meu amigo pode vir a ler este texto e se sentir mal, mas a companhia deste nem preciso mencionar, é de fato um amigo de longa data. Apesar do tempo não contar em amizades.
Pois bem, cheguei e me sentei, cerveja na mão começamos a papear, pergunta por onde andas e eu te direi como foi suas férias, foi assim, papos sobre trabalho e férias e por fim chegamos ao fato Maximo, ele pergunta... Como vai o coração... a minha vontade de responder como besta que sou foi, batendo do lado esquerdo do peito, porem... danei a falar sobre sentimentos e sobre saudades...
Então após eu dizer “ A verdade cara, é que estou morrendo de saudades dela” o pequeno garoto passando com seu psp na mão me fala.
“ Tio saudade é o que a gente sente quando deixamos de ser Nós e passamos a ser eu?”
ok foi uma pergunta... mas a resposta tiraria o ponto de interrogação e colocaria varias vezes um exclamação
Saudade é quando a gente deixa de ser NÓS e passamos a ser EU”
O pequeno Buda continuou seu caminho após eu responder um atônico SIM...
E eu, olhei para o pai que mais assustando do que eu disse..
Crianças....
Mas ninguém teve a sorte que tive, de esbarrar em um filho de amigo, tão maduro em seus 6 anos que por sorte, ou azar me disse ao me ouvir dizer a seu pai que trazia em meu peito uma saudade sem tamanho. Não é fato torto nem conto de escritor, se fosse a volta de uma fogueira ou sentados em um barco pescando seria um conto bem escrito com tudo que se deve, mas bem foi na tarde de uma quinta feira. Eu já tinha ido a minhas obrigações semanais e mentais, e de fato estava mais aborrecido que aliviado.
Meu telefone tocou, atendi meio as pressa afinal não é comum meu telefone tocar, era um amigo meu, que assim como eu, de férias me convidou a sentar em sua casa, e papear, como não tinha nada pra fazer, e voltar pra Casa não era algo que gostaria de fazer no dia, fui. E claro o meu amigo pode vir a ler este texto e se sentir mal, mas a companhia deste nem preciso mencionar, é de fato um amigo de longa data. Apesar do tempo não contar em amizades.
Pois bem, cheguei e me sentei, cerveja na mão começamos a papear, pergunta por onde andas e eu te direi como foi suas férias, foi assim, papos sobre trabalho e férias e por fim chegamos ao fato Maximo, ele pergunta... Como vai o coração... a minha vontade de responder como besta que sou foi, batendo do lado esquerdo do peito, porem... danei a falar sobre sentimentos e sobre saudades...
Então após eu dizer “ A verdade cara, é que estou morrendo de saudades dela” o pequeno garoto passando com seu psp na mão me fala.
“ Tio saudade é o que a gente sente quando deixamos de ser Nós e passamos a ser eu?”
ok foi uma pergunta... mas a resposta tiraria o ponto de interrogação e colocaria varias vezes um exclamação
Saudade é quando a gente deixa de ser NÓS e passamos a ser EU”
O pequeno Buda continuou seu caminho após eu responder um atônico SIM...
E eu, olhei para o pai que mais assustando do que eu disse..
Crianças....
Comentários
Sim, crianças. Sinceras, puras, dizem sem rodeios, com uma naturalidade espantosa, dizem a verdade, simples.
(Lispector, C.)
Abraços,
sua fã.