Falta
(weverson garcia)
Sinto falta do azul no céu
Sinto falta sol no sul
Sinto falta de paz no lar
Sinto falta azul no mar.
Sinto falta de tempo ao tempo
Sinto falta de tinta no tela
Sinto falta tudo no completo
Sinto falta vento na vela.
Sinto falta da paz na pólvora
Sinto falta do dinheiro pro povaréu
Sinto falta da linha no carretel.
Sinto falta do sol na aurora
Sinto falta verso na poesia
Sinto falta sorriso na alegria
Sinto falta a sobra da comida.
Sinto falta do espaço ocupado
Sinto falta de você a meu lado.
A esperança
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descansa!
Augusto dos Anjos
(weverson garcia)
Sinto falta do azul no céu
Sinto falta sol no sul
Sinto falta de paz no lar
Sinto falta azul no mar.
Sinto falta de tempo ao tempo
Sinto falta de tinta no tela
Sinto falta tudo no completo
Sinto falta vento na vela.
Sinto falta da paz na pólvora
Sinto falta do dinheiro pro povaréu
Sinto falta da linha no carretel.
Sinto falta do sol na aurora
Sinto falta verso na poesia
Sinto falta sorriso na alegria
Sinto falta a sobra da comida.
Sinto falta do espaço ocupado
Sinto falta de você a meu lado.
A esperança
A Esperança não murcha, ela não cansa,
Também como ela não sucumbe a Crença.
Vão-se sonhos nas asas da Descrença,
Voltam sonhos nas asas da Esperança.
Muita gente infeliz assim não pensa;
No entanto o mundo é uma ilusão completa,
E não é a Esperança por sentença
Este laço que ao mundo nos manieta?
Mocidade, portanto, ergue o teu grito,
Sirva-te a crença de fanal bendito,
Salve-te a glória no futuro - avança!
E eu, que vivo atrelado ao desalento,
Também espero o fim do meu tormento,
Na voz da morte a me bradar: descansa!
Augusto dos Anjos
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