trato.
Por que você insiste nisso? Por que continua agindo assim? Para você é tudo muito simples, é tudo muito fácil mas não é assim pra mim... por que você vê os sentimentos como um adolescente?
Ela disse isso fechando a porta e arrastando a mala pesada, era visível que ela não iria voltar, que ele não era mesmo quem ela escolhera pra viver ao lado, a porta se fechou com tanta força que as paredes tremeram e um quadro até caiu, mas o que tremeu mais foi o peito dele... e o que caiu foi a realidade esmagando todos os sonhos que ele tinha.
Ele encosta na parede e deixa as forças de sua perna saírem pouco a pouco, e logo seus únicos companheiros eram seus joelhos apoiando a cabeça pesada e o eco “ Porque você vê os sentimentos como um adolescente?” pensou longamente nisso e era claro o motivo, ao menos para ele... ele vê os sentimentos como adolescente, por que é assim que deve ser visto, com a força dessa época em que tudo é extremo, onde só existe certo e errado não existe um meio termo... mas talvez por algo maior que isso... talvez por que os adolescentes estão descobrindo a si mesmos, e a outras pessoas... talvez por que nada faça mais sentido...
O telefone dele toca, e em gestos lentos ele atende, algum amigo o convida para sair, ou jogar algo em sua casa... mas ele nega... “Não to legal, acho melhor ficar em casa” nada mais precisa ser dito, o amigo do outro lado da linha diz, “velho, teus valores podem te fazer bem em muita na vida, mas nessa parte, você não consegue aprender nada com eles...” é verdade... ele pensa enquanto desliga o telefone e rasteja para o sofá... valores certos em tempos errados...
Ele se senta, e em pouco tempo esta ligando para ela, a voz fria do outro lado diz apenas um , “Fala” e ele diz apenas um... “Te cuida” a conversa a seguir se perde na linha telefônica, e nada mais era importante, ele sabia que ela estava em outro rumo e ele estava ali... como sempre... dando valor aos pequenos detalhes da vida....
Ele desliga o telefone, olha a frente... e percebe... que voltou no tempo... se sente novamente com 16 anos, fazendo um trato com deus....
Ela disse isso fechando a porta e arrastando a mala pesada, era visível que ela não iria voltar, que ele não era mesmo quem ela escolhera pra viver ao lado, a porta se fechou com tanta força que as paredes tremeram e um quadro até caiu, mas o que tremeu mais foi o peito dele... e o que caiu foi a realidade esmagando todos os sonhos que ele tinha.
Ele encosta na parede e deixa as forças de sua perna saírem pouco a pouco, e logo seus únicos companheiros eram seus joelhos apoiando a cabeça pesada e o eco “ Porque você vê os sentimentos como um adolescente?” pensou longamente nisso e era claro o motivo, ao menos para ele... ele vê os sentimentos como adolescente, por que é assim que deve ser visto, com a força dessa época em que tudo é extremo, onde só existe certo e errado não existe um meio termo... mas talvez por algo maior que isso... talvez por que os adolescentes estão descobrindo a si mesmos, e a outras pessoas... talvez por que nada faça mais sentido...
O telefone dele toca, e em gestos lentos ele atende, algum amigo o convida para sair, ou jogar algo em sua casa... mas ele nega... “Não to legal, acho melhor ficar em casa” nada mais precisa ser dito, o amigo do outro lado da linha diz, “velho, teus valores podem te fazer bem em muita na vida, mas nessa parte, você não consegue aprender nada com eles...” é verdade... ele pensa enquanto desliga o telefone e rasteja para o sofá... valores certos em tempos errados...
Ele se senta, e em pouco tempo esta ligando para ela, a voz fria do outro lado diz apenas um , “Fala” e ele diz apenas um... “Te cuida” a conversa a seguir se perde na linha telefônica, e nada mais era importante, ele sabia que ela estava em outro rumo e ele estava ali... como sempre... dando valor aos pequenos detalhes da vida....
Ele desliga o telefone, olha a frente... e percebe... que voltou no tempo... se sente novamente com 16 anos, fazendo um trato com deus....
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