1º Dia
Sentou-se próximo a fogueira, o vento suave tocava seu rosto e acariciava seus cabelos, seus olhos fecharam-se ao imaginar os suaves dedos dela acariciando seus cabelos ao invés do vento. As chamas iluminavam seu rosto e as sombras dançavam por vezes deixando seus olhos tristes e outras vezes acentuando seu sorriso deslocado.
Era sua primeira noite na trilha, e a pouco o sol se punha dando a ele um fim de dia perfeito, o pequeno caderno já tinha algumas anotações e alguns rabiscos feitos em suas paradas para descanso durante a caminhada e a maquina fotografia repousava agora dentro da barraca.
Ao longe outros pontos luminosos se acendiam, outras fogueiras pensava ele parado agora próximo a falésia, provavelmente o grupo Frances que ele encontrou na entrada e que caminhavam rápido sem perceber nada a sua volta, tudo parecia uma competição para eles, mas para ele... não cada passo era uma forma de pensar melhor de encontrar uma forma de limpar a mente, mas mesmo buscando uma forma não conseguia esquecer dela.
Buscou o saco de dormir e a câmera na barraca, estendendo no chão deitou-se e ficou observando as estrelas algumas vezes abriu ao Maximo o diafragma da maquina e estendeu o tempo de exposição para tentar captar o movimento lento do mundo e assim esquecer os suaves movimentos dela arrumando o cabelo.
Tomou uma vez mais um gole de seu cantil “especial” que trazia no fundo da mochila, um vinho comum mas que ali no meio do nada parecia o melhor vinho, espreguiçou-se uma vez, e então pegou-se pensando novamente...
“será que ela pensa em mim!? Não... certamente não, se fosse o oposto eu pensaria nela!? De forma alguma, certamente não e nem guardaria lembranças... ela certamente nem lembra de mim...deve ter se esquecido de mim no mês seguinte... mas por que eu não consigo fazer o mesmo!? Por que eu sempre eu tenho que me prender as lembranças?... As vezes uma mente sem lembranças realmente pode ser feliz... esquecer no minuto seguinte algo que não é mais necessário seria perfeito...”
E por longa horas pegou-se pensando nas estranhas linhas que a vida escreve, e nas mudanças simples que o fato de “esquecer” algo pode causar
“Se eu tivesse esquecido de toda vez que fui posto de lado e abertamente esquecido por pessoas que eu gostava como amigos na escola e tudo mais... eu hoje não me preocuparia em saber como algumas pessoas se sentem, e certamente não pensaria como penso... Se não tivesse as lembranças de meus tombos, quando visse as cicatrizes iria me questionar e quando eram , e certamente passaria a vida repetindo a mim as mesmas perguntas... Se eu tivesse esquecido do romance anterior a ela, e de como sofri, certamente não teria me atentado aos detalhes simples de me preocupar e cuidar, e certamente se eu esquecesse dela... eu não teria as melhores lembranças de meus dias... por mais que a soma de tempo seja curta... foram os melhores dias que tive... mas... será que a ela também foram!? Será que pra ela é melhor apagar e esquecer? “
Olhou a fogueira que agora brilhava em um tom laranja avermelhado pela brasas e então percebeu que já se passava das 23h... puxou seu saco de dormir para dentro da barraca, guardou a na bolsa a maquina e uma vez mais olho para a trilha a sua frente, e para a falésia, sorriu-se ao pensar que longe, em longe, ela certamente estava se preparando para curtir a sexta feira... e ele se preparava para dormir.
Deitou-se no diminuto espaço na barraca depois de ter apagado a fogueira e dormiu, não um sono calmo e simples... mas dormiu um sono cansado mas mesmo assim ainda mantinha as lembranças brilhantes como as chamas de uma fogueira.
Era sua primeira noite na trilha, e a pouco o sol se punha dando a ele um fim de dia perfeito, o pequeno caderno já tinha algumas anotações e alguns rabiscos feitos em suas paradas para descanso durante a caminhada e a maquina fotografia repousava agora dentro da barraca.
Ao longe outros pontos luminosos se acendiam, outras fogueiras pensava ele parado agora próximo a falésia, provavelmente o grupo Frances que ele encontrou na entrada e que caminhavam rápido sem perceber nada a sua volta, tudo parecia uma competição para eles, mas para ele... não cada passo era uma forma de pensar melhor de encontrar uma forma de limpar a mente, mas mesmo buscando uma forma não conseguia esquecer dela.
Buscou o saco de dormir e a câmera na barraca, estendendo no chão deitou-se e ficou observando as estrelas algumas vezes abriu ao Maximo o diafragma da maquina e estendeu o tempo de exposição para tentar captar o movimento lento do mundo e assim esquecer os suaves movimentos dela arrumando o cabelo.
Tomou uma vez mais um gole de seu cantil “especial” que trazia no fundo da mochila, um vinho comum mas que ali no meio do nada parecia o melhor vinho, espreguiçou-se uma vez, e então pegou-se pensando novamente...
“será que ela pensa em mim!? Não... certamente não, se fosse o oposto eu pensaria nela!? De forma alguma, certamente não e nem guardaria lembranças... ela certamente nem lembra de mim...deve ter se esquecido de mim no mês seguinte... mas por que eu não consigo fazer o mesmo!? Por que eu sempre eu tenho que me prender as lembranças?... As vezes uma mente sem lembranças realmente pode ser feliz... esquecer no minuto seguinte algo que não é mais necessário seria perfeito...”
E por longa horas pegou-se pensando nas estranhas linhas que a vida escreve, e nas mudanças simples que o fato de “esquecer” algo pode causar
“Se eu tivesse esquecido de toda vez que fui posto de lado e abertamente esquecido por pessoas que eu gostava como amigos na escola e tudo mais... eu hoje não me preocuparia em saber como algumas pessoas se sentem, e certamente não pensaria como penso... Se não tivesse as lembranças de meus tombos, quando visse as cicatrizes iria me questionar e quando eram , e certamente passaria a vida repetindo a mim as mesmas perguntas... Se eu tivesse esquecido do romance anterior a ela, e de como sofri, certamente não teria me atentado aos detalhes simples de me preocupar e cuidar, e certamente se eu esquecesse dela... eu não teria as melhores lembranças de meus dias... por mais que a soma de tempo seja curta... foram os melhores dias que tive... mas... será que a ela também foram!? Será que pra ela é melhor apagar e esquecer? “
Olhou a fogueira que agora brilhava em um tom laranja avermelhado pela brasas e então percebeu que já se passava das 23h... puxou seu saco de dormir para dentro da barraca, guardou a na bolsa a maquina e uma vez mais olho para a trilha a sua frente, e para a falésia, sorriu-se ao pensar que longe, em longe, ela certamente estava se preparando para curtir a sexta feira... e ele se preparava para dormir.
Deitou-se no diminuto espaço na barraca depois de ter apagado a fogueira e dormiu, não um sono calmo e simples... mas dormiu um sono cansado mas mesmo assim ainda mantinha as lembranças brilhantes como as chamas de uma fogueira.
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