planos e planos.
Ele voltava apressadamente para casa, o dia não foi dos melhores e a noite anterior não tinha terminado bem, a mochila pesava em suas costas e as ruas do centro da cidade pareciam ainda entulhadas de gente, era impossível caminhar sem esbarrar ou ter que desviar de alguém, a cada passo a cada esbarrão ele se sentia menos animado, mas tinha que se erguer, ele sabia que sua noite, a noite de hoje seria terrivelmente fria e um frio que cobertor algum poderia aquecer.
Longe dali ela arrumava suas coisas na bolsa, seu dia começava a terminar, mas as expectativas para a noite estavam crescentes, um bar com amigas, um bom papo e depois a cama, nem mesmo os pensamentos que teimavam em ir para ele iriam fazer ela perder o animo essa noite, nada diminuiria sua vontade de viver, a maquiagem era o ultimo passo para o inicio de sua sexta feira, e o que ela mais gostava de se atentar aos detalhes.
O ponto de ônibus cheio como sempre, as pessoas brigando para serem as primeiras a entrar em um ônibus já lotado, ele por outro lado preferia esperar “o próximo” mais uma vez, as horas não estavam sendo gentis com ele, mesmo sentindo no corpo como se o dia tivesse 40 e não 24horas o relógio teimava em mostrar que ainda nem havia passado das 19horas e ele fintava a inevitável certeza de que não importa a hora que chegasse em casa... ele teria que enfrentar de qualquer forma, era impossível fugir de certas coisas em sua vida.
Ela terminava de se produzir e seu celular já dava sinais de que a noite não iria ser perdida, enquanto ela se maquiava ligações de um rapaz interessante, um outro bem legal e uma terceira de um jovem que prometia muito... mas ela não estava para “amassos” hoje queria apenas umas cervejas com as amigas e curtir sua noite dançando e rindo, os homens podem esperar um pouco mais.
Saiu do banheiro e uma amiga já lhe saudou a boa sexta, “poderosa” foi o que ela pensou se sentir, o vestido justo e decotado, as costas abertas, o salto, o cabelo... tudo perfeito, passou por sua mesa, pegou a bolsa e até breve cotidiano trabalho diário e boa noite fim de semana de diversão.
Ele olhou para os lados, a rua ainda entulhada, não parecia existir chance de ficar calmo, o transito agora parecia as geleiras que via na TV... lentas e modorrentas, tão lentas que preferiu ir a pé para casa. Puxou os fones e colocou nos ouvidos, pronto assim ao menos poderia escolher o que entraria agudo em seus ouvidos, a escolha, um clássico talvez? “jonny be good” isso ia ajudar a manter o ritmo na caminhada, não era muito mas a mochila em suas costas parecia transformar ela em uma jornada pelo deserto.
No caminho o pub aberto convidava festivamente todos para entrar, uma sexta comum, mas o movimento estava bom, fora do normal para a hora, ele pensou que poderia tornar menos desagradável a noite com uma ou duas cervejas, e o que o esperava poderia ser bem mais suportável.
La dentro tudo estava perfeito, as mesas de sinuca, o dardo, o balcão, hoje ela iria se divertir, entrou e já foi entregando a comanda para uma garçonete e pedindo a sua cerveja preferida, “a mais gelada” as amigas logo começaram o jogo de flerts mas ela não, não aquela noite.. essa noite eu quero apenas a minha alegria pensava ela, e repetia isso inúmeras vezes.
Umas tantas vezes foi abordada por jovens, outras por homens ainda de terno e gravata e marcas de aliança nos dedos, era fácil perceber, mais fácil ainda livrar-se deles, bastava um “ e sua mulher vem junto?” apontando para o dedo que eles logo davam as costas e voltavam para o grupo de amigos risonhos e bebados
Ele entrou no corredor e logo estava no grande salão, jovens andavam de um lado para o outro, uma ou duas garrafas se quebravam no chão, o luminoso verde de cerveja piscava excitadamente, e ele logo sentiu vontade de beber mais que duas cervejas.
Caminhou pesadamente até o balcão alheio a qualquer etiqueta, colocou sua mochila pesada sobre o mesmo e pediu uma grande taça de cerveja.. a maior.
A seu lado uma jovem colocava moedas em uma jukebox, E logo Black de Pearl Jam estava tocando.. ele institivamente diz... “pronto agora eu morro feliz”
Ela após escolher sua musica predileta escuta um jovem rapaz do lado dela dizer que “morreria feliz” e isso a fez rir, ao que parece a musica não é a preferida apenas dela.
A frase rendeu sorrisos dos dois lados, e logo a conversa estava indo sem freios, ela tremia pode dentro por não conseguir deixar o rapaz sozinho e voltar a suas cervejas com as amigas, mas ela estava feliz ali.
Ele não temia mais voltar para casa e encontrar a casa fria sem vida, morar sozinho para ele era sem duvida bom mas... em uma sexta feira tudo parece ruim...
Ambos se entregam ao papo, conversa e a noite flui lenta e prazerosamente... a sexta feira terminou diferente do que ele pensava, e melhor do que ela planejou.
Longe dali ela arrumava suas coisas na bolsa, seu dia começava a terminar, mas as expectativas para a noite estavam crescentes, um bar com amigas, um bom papo e depois a cama, nem mesmo os pensamentos que teimavam em ir para ele iriam fazer ela perder o animo essa noite, nada diminuiria sua vontade de viver, a maquiagem era o ultimo passo para o inicio de sua sexta feira, e o que ela mais gostava de se atentar aos detalhes.
O ponto de ônibus cheio como sempre, as pessoas brigando para serem as primeiras a entrar em um ônibus já lotado, ele por outro lado preferia esperar “o próximo” mais uma vez, as horas não estavam sendo gentis com ele, mesmo sentindo no corpo como se o dia tivesse 40 e não 24horas o relógio teimava em mostrar que ainda nem havia passado das 19horas e ele fintava a inevitável certeza de que não importa a hora que chegasse em casa... ele teria que enfrentar de qualquer forma, era impossível fugir de certas coisas em sua vida.
Ela terminava de se produzir e seu celular já dava sinais de que a noite não iria ser perdida, enquanto ela se maquiava ligações de um rapaz interessante, um outro bem legal e uma terceira de um jovem que prometia muito... mas ela não estava para “amassos” hoje queria apenas umas cervejas com as amigas e curtir sua noite dançando e rindo, os homens podem esperar um pouco mais.
Saiu do banheiro e uma amiga já lhe saudou a boa sexta, “poderosa” foi o que ela pensou se sentir, o vestido justo e decotado, as costas abertas, o salto, o cabelo... tudo perfeito, passou por sua mesa, pegou a bolsa e até breve cotidiano trabalho diário e boa noite fim de semana de diversão.
Ele olhou para os lados, a rua ainda entulhada, não parecia existir chance de ficar calmo, o transito agora parecia as geleiras que via na TV... lentas e modorrentas, tão lentas que preferiu ir a pé para casa. Puxou os fones e colocou nos ouvidos, pronto assim ao menos poderia escolher o que entraria agudo em seus ouvidos, a escolha, um clássico talvez? “jonny be good” isso ia ajudar a manter o ritmo na caminhada, não era muito mas a mochila em suas costas parecia transformar ela em uma jornada pelo deserto.
No caminho o pub aberto convidava festivamente todos para entrar, uma sexta comum, mas o movimento estava bom, fora do normal para a hora, ele pensou que poderia tornar menos desagradável a noite com uma ou duas cervejas, e o que o esperava poderia ser bem mais suportável.
La dentro tudo estava perfeito, as mesas de sinuca, o dardo, o balcão, hoje ela iria se divertir, entrou e já foi entregando a comanda para uma garçonete e pedindo a sua cerveja preferida, “a mais gelada” as amigas logo começaram o jogo de flerts mas ela não, não aquela noite.. essa noite eu quero apenas a minha alegria pensava ela, e repetia isso inúmeras vezes.
Umas tantas vezes foi abordada por jovens, outras por homens ainda de terno e gravata e marcas de aliança nos dedos, era fácil perceber, mais fácil ainda livrar-se deles, bastava um “ e sua mulher vem junto?” apontando para o dedo que eles logo davam as costas e voltavam para o grupo de amigos risonhos e bebados
Ele entrou no corredor e logo estava no grande salão, jovens andavam de um lado para o outro, uma ou duas garrafas se quebravam no chão, o luminoso verde de cerveja piscava excitadamente, e ele logo sentiu vontade de beber mais que duas cervejas.
Caminhou pesadamente até o balcão alheio a qualquer etiqueta, colocou sua mochila pesada sobre o mesmo e pediu uma grande taça de cerveja.. a maior.
A seu lado uma jovem colocava moedas em uma jukebox, E logo Black de Pearl Jam estava tocando.. ele institivamente diz... “pronto agora eu morro feliz”
Ela após escolher sua musica predileta escuta um jovem rapaz do lado dela dizer que “morreria feliz” e isso a fez rir, ao que parece a musica não é a preferida apenas dela.
A frase rendeu sorrisos dos dois lados, e logo a conversa estava indo sem freios, ela tremia pode dentro por não conseguir deixar o rapaz sozinho e voltar a suas cervejas com as amigas, mas ela estava feliz ali.
Ele não temia mais voltar para casa e encontrar a casa fria sem vida, morar sozinho para ele era sem duvida bom mas... em uma sexta feira tudo parece ruim...
Ambos se entregam ao papo, conversa e a noite flui lenta e prazerosamente... a sexta feira terminou diferente do que ele pensava, e melhor do que ela planejou.
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